Com a agenda ESG em pauta, a necessidade de ser sustentável vem sendo tema de discussão e ação obrigatória por parte das empresas.

Porém, outra discussão que também vem ganhando espaço coloca em voga a eficiência de ações sustentáveis. Ou seja, só ser sustentável é de fato suficiente? Este questionamento levanta, entre outras, uma questão central: como recuperar o que já foi danificado? Quando falamos sobre sustentabilidade, falamos também sobre o futuro, mas e o que já foi feito até aqui?

É neste ponto que entra a economia regenerativa. O conceito surgiu em 2013 mas só ganhou força nos últimos anos, principalmente em função da pandemia, período no qual a empatia e a solidariedade ganharam também, espaço de destaque.

Continue lendo para entender.

O que é Economia Regenerativa?

Trata-se de um modelo de economia no qual, em primeira instância, as necessidades de todas as pessoas devem ser atendidas sem que para isso seja necessário esgotar os recursos do planeta. A economia regenerativa visa a geração de valor através dos negócios, para além de questões puramente econômicas, impactando positivamente também a sociedade e o planeta.

Como desenvolver o modelo de Economia Regenerativa?

Para começar, a economia regenerativa propõe que consideremos em nossos cálculos de precificação de produtos e serviços, o valor de recursos do meio-ambiente que, no modelo de economia atual, são erroneamente negligenciados. Por exemplo: o custo da energia disponibilizada pelo Sol.

Mas, vai além disso. Quando pensamos sobre os recursos da nossa cadeia produtiva por exemplo, sabemos que eles são finitos. Por que então, consideramos que os recursos que o meio ambiente provém não são finitos apenas porque não são controlados?

Um dos objetivos da economia regenerativa é evitar que os bens naturais sejam consumidos até a sua escassez e, contabilizar estes custos, pode ser uma maneira de fazer isto; já que passaremos a enxergar de fato o valor destes recursos e, consequentemente, os impactos de sua falta, entendendo que a sua escassez é uma ameaça real.

No artigo científico (“Medindo a economia regenerativa: 10 princípios e medidas que sustentam a saúde econômica sistêmica”, em tradução livre), pesquisadores de instituições e universidades dos EUA e da Áustria comentam que:

“A vitalidade econômica repousa em primeiro lugar na saúde das redes humanas […] que fazem todo o trabalho e nas redes ambientais […] que alimentam e sustentam todo o trabalho.”

É um processo sistêmico totalmente integrado que, vem sendo tratado forma segregada no modelo de economia tradicional, justamente pela ideia de infinitude de recursos. O modelo de economia regenerativa propõe por luz sob toda essa estrutura e desenvolver um modelo de economia que se auto alimenta, se auto renova e se auto sustenta.

Um modelo de economia que se autorrenova?

Até este ponto, é possível compreender como esse sistema se auto alimenta e se auto sustenta mas, e quanto a renovação; como ela acontece e por que é necessária?

De acordo com um relatório da ONU apresentado no Fórum Econômico Mundial, se o mundo inteiro investir 0,13% do PIB anualmente em esforços de proteção, até 2050 será possível evitar a destruição climática. No entanto, a realidade que temos apresenta investimentos anuais muito aquém do necessário.

Neste sentido, a economia regenerativa surge como a melhor alternativa, propondo a utilização das forças econômicas para ajudar a curar o planeta considerando todas as perdas que ele já sofreu em função do nosso modo de vida, e não só a frear e reduzir os danos de nossas ações presentes e futuras.

Como empresas por exemplo, além de pensar em como podemos reduzir os resíduos provenientes de nossos processos produtivos, devemos pensar em como podemos tirar proveito deste lixo, utilizando-o como insumo para algum outro processo da cadeia produtiva, gerando valor e evitando que sejam despejados na natureza.

Como criar negócios regenerativos?

Não somos especialistas no assunto para te ajudar a desenvolver uma estratégia complexa como esta, mas entendemos que o primeiro passo é definir prioridades dentro da agenda ESG da empresa, métricas e metas de acompanhamento e, comunicar-se de maneira transparente acerca do que está sendo atingido, visando gerar engajamento e confiança.

No entanto, e acima disso, acreditamos que é essencial entender se tudo isso está alinhado ao propósito da empresa e a um desejo verdadeiro de traçar este caminho.

Missão Pravy

Transformar organizações criando, evoluindo e crescendo produtos digitais regenerativos. Acompanhamos nossos clientes em cada etapa do caminho para ajudá-los a inovar com propósitos genuínos e alcançar novos níveis de impacto econômico, social e ambiental.

O que são produtos digitais regenerativos?

Produtos digitais são serviços ou ferramentas com as quais interagimos por meio de plataformas digitais que nos geram valor ao resolver problemas específicos.

Eles tem como objetivo principal melhorar a experiência de seus usuários em cada etapa de sua jornada ao realizar uma determinada tarefa ou conjunto de ações, por meio de uma interação digital seja ela web, mobile ou até mesmo uma experiência híbrida, como por exemplo um totem digital.

Seu aplicativo bancário é um exemplo perfeito.

Quando nos propomos a entregar produtos digitais regenerativos, queremos dizer que nossos entregáveis estão alinhados com o conceito de economia regenerativa.

Logo, se você possui uma demanda, seja ela de desenvolvimento de um novo produto digital ou, de melhoria de algum produto já existente e, você quer que esta demanda entregue algo alinhado ao conceito de economia regenerativa, fale conosco.

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